quarta-feira, 27 de maio de 2009

Música

Outrora
um nariz de peso, do qual têm um som peculiar que poderia ser peça fundamental de uma orquestra sinfônica em picos de congestão nasal. Hoje o som é diferente, som de um pulsar na garganta, o engasgado, o indagável, indigerível.
Som que até a pouco não sei se dexei de ouvir, e isso é música!
Eu tenho todas as músicas do mundo em uma só música, mas de certa forma, não a tenho ainda.
Fico contente quando ainda cedo, seres encontram o que há de bom nessa situação humana. Mas é claro que em meio a reflexões corriqueiras eu penso, e me pergunto: - Será que eu deveria ter virado a esquerda ali atrás?
É certo que tenho muita paciência, mas é fato que as energias acabam e nesse esgotar, vou em busca de uma recarga e, é só deitar os olhos na música e eu volto a ser eu. E atinando para o fato de que a alma humana está sempre percebendo, acabo de perceber que a quero e agora!
Entendi que o silêncio n'uma cápsula móvel traduz a música que se ausenta no momento, que o mundo pode ser a junção das palmas das mãos que se laçam e não se soltam até que o carro páre.
A verdade é que preciso que me apaixone, deixei de acreditar nisso por opção, mas já é hora. Me falta esse fenômeno a mais para que eu produza arte, para que eu sinta mais a música.
Música, música, musicista.
Ela me faz bem, tem corpo feminino, vóz que eu ouço pelo tato, me enibe rúidos, isola estardalhaços, um bom papo, me apresentou a Sala São Paulo, me faz calar.
Música por favor.



Gratidão
Cherrie.



ao som de Jamiroquai - corner of the earth